São 180 km de Salta a Cafayate pela Ruta 68, uma estrada cheia de curvas que faz sacolejar até os mais resistentes estômagos. Mesmo assim, a dica é esquecer o Dramin para impedir que o sono estrague a oportunidade de encher os olhos com uma das mais belas paisagens da América Latina.
Eu nunca tinha ido a Salta e, por consequência a Cafayate. Por isso, não fazia ideia do que me esperava. As fotos jamais mostrarão metade do que a paisagem é na verdade, mas já dá para se ter uma boa ideia. Quando a paisagem mudou para montanhas enormes avermelhadas, o nosso guia avisou que estávamos na Quebrada de Cafayate (Ou Quebrada das Conchas).
Fizemos uma parada em Tres Cruces, um ponto panorâmico da estrada de onde dá para observar a beleza da paisagem do alto e tirar ótimas fotos.
A partir daí, a vista se torna cada vez mais curiosa. Os movimentos tectônicos do passado criaram diversos formatos inusitados nas quebradas. No passado, estas formações ficavam embaixo de um rio de água doce que, com a erosão, moldou as rochas. Em determinado trecho da estrada é possível ver o Cemitério de Barcos. As rochas possuem formato de navios, como se diversas embarcações repousassem entre as montanhas. Uma paisagem incrível. Repare na foto que eu tirei do Titanic. É possível ver o Titanic no exato momento em que ele está naufragando. A semelhança com a cena do trágico acidente marítimo de 1912 é ponto turístico já apontado pelos guias.
Há diversas paradas pela estrada. Você pode aproveitar para experimentar as Tortillas com Queso. Ou ainda conhecer de pertinho as Llamas. Super dóceis, elas comem na sua mão. Chamei a minha de Gertrudes, até descobrir que se tratava de Llama macho. Ficou Gertrudes mesmo assim.
Outro lugar que merece uma parada, ainda na Ruta 68, é a Posta de Las Cabras. Trata-se de um restaurante e pousada em uma fazenda que cria, é claro, cabras. Ali, eu e o grupo provamos uma tábua de frios com diversos tipos de queijos (Uma “picada”, como eles dizem), condimentos, feijões e pães.
Ao chegar ao centro de Cafayate, a surpresa. A cidade é muito pequena e quase não tem coisas turísticas para fazer além de apreciar a paisagem e se jogar nas bodegas para degustar vinhos. Para não ser injusta, há uma praça com feirinhas de artesanato e restaurantes. Há também um Museu do Vinho que conta a trajetória e tradição do vinho na região. Eu não tive oportunidade de visitar, portanto não posso indicar, mas vale dar uma visitada no site https://www.museodelavidyelvino.gov.ar/. Quem sabe em uma próxima oportunidade posso conhecer para falar um pouco mais?
Eu fiquei hospedada no Hotel Alta La Luna, em Tolombon, a 15 km do centro de Cafayate. A varanda do quarto dava para o incrível vinhedo ao pé da montanha. O hotel possui 20 quartos com WiFi gratuito, banheira, ar condicionado e TV a cabo. Dentre os serviços disponibilizados pelo hotel, está o de passeios pelas vinícolas da cidade e passeios de bicicleta pela montanha. A diária do hotel em um quarto para o casal sai por aproximadamente R$334.
Outra coisa que eu não poderia deixar de citar é que, ao longo dos anos, Cafayate tem sido alvo de um turismo um pouco inusitado. Trata-se de Caçadores de Ovnis. É, isso mesmo. Aparentemente muitos objetos voadores não identificados (OVNIS) foram vistos por lá ao longo dos anos. Houve, inclusive, uma suposta queda de disco voador nas Quebradas de Cafayate em 2010, mas nada foi encontrado. Digo isso porque nossa guia contou que, certa vez, ao visitar as Quebradas com turistas, eles viram uma luz muito forte em cima das montanhas. Uns quiseram chegar mais perto, outros se esconderam de volta na van. No fim, decidiram ir embora. Mito ou verdade, esta é uma curiosidade para matar em outra oportunidade.
Tá, eu sei, mas e os vinhos? No próximo post falarei sobre as bodegas visitadas em Cafayate.
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