Chegou a hora de contar como foi o dia mais aguardado da minha viagem para o Perú: o dia em que fui de trem para Machu Picchu.
Acordei bem cedo e fui para estação Poroy em Cusco, de onde saem os trens para Águas Calientes. O trem Vistadome é panorâmico com janelas grandes nos lados e em cima. Por incrível que pareça, as montanhas são tão altas que usei com muita frequência as janelas de cima para ver o topo das montanhas e o céu.
As poltronas são bem confortáveis, de couro e com ótimo espaço entre uma e outra. São três horas e meia de viagem mas não dá para cansar. A paisagem vai se alterando lentamente e é muito bonita na maior parte do tempo.
O trem tem serviço de bordo caprichado. Dá uma olhada no que serviram na ida no vídeo acima.
Depois de curtir a viagem de trem, desembarquei em Águas Calientes e nesse momento tive que conter um pouco a ansiedade de chegar à Machu Picchu. A partir de Águas Calientes, ainda há uma viagem de 20 minutos, cheia de emoção em um micro ônibus, para chegar em Machu Picchu.
Os motoristas que fazem esse caminho constantemente abusam da velocidade e da proximidade da beira dos penhascos e tiram “finas” dos outros ônibus que vem no sentido contrário. Teve gente no ônibus que eu estava que passou mal e gente que em determinados momentos fechou os olhos. A altura vai aumentando quando o ônibus sobe e o trem vai ficando pequenininho lá embaixo. A emoção da subida já se confunde com a sensação indescritível de estar chegando ao sítio arqueológico mais conhecido da América do Sul.
A expectativa continuava alta, sai do ônibus, andei até a entrada do sítio turístico de Machu Picchu, apresentei o ingresso e o passaporte e andei um pouco mais. Ainda nada daquela famosa vista.
É preciso ter um pouco de paciência e muito fôlego para enfrentar a caminhada para dentro do parque. Os efeitos da altitude ficam bem claros lá em Machu Picchu.
A grande hora chega! Depois de andar um pouco, o encontro mais esperado. Fiquei frente a frente com as ruínas da incrível cidade inca. Lá no alto dos 2.400 metros. É emocionante presenciar tal beleza arquitetônica, as pedras que se encaixam sem nenhum tipo de cimento ou argamassa. Os mistérios e as teorias do que foi aquilo, para que foi usado, como foi feito, aguçam a curiosidade dos visitantes que ficam embasbacados diante da cidadela.
As perguntas se multiplicaram na minha cabeça…… Como eles nivelavam o solo, canalizavam a água, plantavam….. Tudo muito interessante.
É uma experiência única que encorajo todo mundo que gosta de história e de viagem a fazer.
Se você topar essa minha sugestão, anote algumas dicas que vão te ajudar nessa viagem.
Não tenha preguiça de subir as escadarias de pedra, quanto mais alto, melhor a vista! Leve água e reserve pelo menos três horas para poder parar, descansar e o mais importante, contemplar tamanha beleza.
Melhor época para ir: De Abril a Outubro chove menos e a visibilidade é melhor.
Roupa: vá de roupa leve, confortável e boa para andar, tênis ou calçado especial para trilha.
Onde ficar? Fique em Cusco, veja essas opções.
Eu fiquei no Costa del Sol, perto da Plaza das Armas, veja como é o hotel nas imagens abaixo.
Veja mais três dicas de hotéis: a primeira é o elegante Palácio Nazarenas da rede Orient Express; a segunda dica, para quem não pretende gastar tanto, é o Casa Andina Cusco Koricancha; e a terceira é para quem vai de mochilão e quer um bom albergue, fique no Ecopackers.
Marcio viajou ao Perú a convite da Microsoft.
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Merchandising – Coco do Vale.
Machu Picchu com o trem panorâmico, veja como é!
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