Manaus com crianças – Amazônia sem os índios não é completa

Não dava para viajar e conhecer a Amazônia e Manaus com as crianças sem leva-las para ver como os índios vivem.
Para não ficarmos sem essa experiência, fechei um passeio com uma lancha rápida para visitarmos uma aldeia ou uma espécie de acampamento dos índios que fica a pouco mais de 30 minutos do porto de Manaus.
O passeio é interessante desde o começo porque a lancha passa pelo encontro das águas dos rios Solimões e Negro. Depois a lancha passa embaixo da bela ponte do Rio Negro.
Percebemos como a ponte é enorme e imponente quando a lancha passou entre os pilares de sua base. Ao mesmo tempo, tivemos a dimensão da grandiosidade do rio.

Depois de passar da ponte, navegamos mais uns 25 minutos e avistamos uma bela praia no rio.

É nessa praia que os índios montam uma oca especialmente para receber os turistas. Sim, o passeio é bem turístico, mas os índios são índios mesmo. Eu queria mostrar e contar mais da cultura indígena para as meninas e mesmo sabendo que eles não moram lá, foi super bacana.


Os índios nos contaram que a tribo mesmo fica a mais de cinco dias de navegação daquele ponto do rio. Eles nos contaram detalhes interessantes da cultura, do modo de vida, dos seus costumes e fizeram uma apresentação de música e dança.



Na última música da apresentação, eles nos convidaram e logo nos puxaram para dançar junto. As meninas que acompanharam as explicações atentamente dançaram um pouco tímidas e desconfiadas.


Depois da dança experimentamos formigas assadas. Essas formigas são chamadas de “pipocas de índios”. A Vitória experimentou e gostou!
Ao lado da fogueira onde estavam as formigas e alguns peixes assados, os índios colocam uma espécie de varal onde expõem o artesanato que fazem.
Nessa hora as meninas já estavam em casa, na areia da praia com os artesanatos para escolher e adoraram.


Uma índia apareceu com um bicho preguiça no colo e a Giovana logo que viu correu para passar a mão nele e soltou a frase de quando vê um bicho que ela gosta, “Ele é muito fofo!!!”
Agora pronto! Não dava para ir até a floresta e não ver os índios de verdade!
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